Conserte e economize: fazer a atualização drivers de forma errada costuma gerar visitas pagas à assistência técnica, perda de produtividade e até troca de equipamento antes da hora. Seguindo este método para atualizar drivers do PC em Windows 10 e drivers Windows 11, você reduz travamentos, evita “formatações” desnecessárias e economiza dinheiro que pode ir para a sua reserva financeira, não para conserto de problemas criados por algum “atualizador de drivers gratuito” mal configurado.
Resumo do artigo
- Comece certo: crie ponto de restauração e faça um inventário dos drivers atuais.
- Atualize com critério: Windows Update para o básico; fabricante para GPU/chipset/rede/áudio.
- Último recurso: utilitários de terceiros apenas quando você sabe o que será trocado.
- Se algo der errado: rollback no Gerenciador de Dispositivos e desinstalação limpa.
- Valide: teste rede, som, vídeo, Bluetooth e verifique o Visualizador de Eventos.
Por que este método evita dor de cabeça
Drivers corretos dão estabilidade, desempenho coerente e consumo adequado. Instalações aleatórias (ou “pacotes mágicos”) trocam peças críticas sem contexto, o que abre caminho para travamentos e incompatibilidades. A lógica aqui é simples: ter um ponto de retorno, saber exatamente o que foi trocado e preferir fontes oficiais. Em vez de depender de qualquer programa para atualizar drivers sem entender o impacto, você passa a tratar a atualização drivers como manutenção planejada do PC.
Saúde primeiro: calor, energia e sistema íntegro
Antes de mexer em drivers, garanta o “corpo” da máquina: limpeza de poeira, fluxo de ar, pasta térmica em dia e
fonte estável. Muitos “bugs de driver” são, na verdade, calor ou oscilações elétricas. No software, mantenha o Windows íntegro (sfc/DISM) e a BIOS/UEFI em versão estável. Com a base resolvida, qualquer alteração de driver reflete ganho real — não mascara problemas, tanto em instalações antigas quanto em setups com drivers Windows 11 recém-instalados.
Vamos começar agora: ponto de restauração e inventário
Se algo der errado, você volta em 1 clique. E com inventário, sabe o que mudou.
- Criar ponto de restauração: Iniciar → “criar ponto de restauração” → selecione C: → Criar (nomeie “Antes dos drivers”).
- Gerar inventário (use o bloco com botão Copiar em Comandos) e salve o CSV na Área de Trabalho.
Atualizar pelo Windows Update (quando usar e quando evitar)
Configurações → Windows Update → Atualizações de qualidade e, em Atualizações opcionais > drivers, avalie com critério.
- Vantagens: validação Microsoft, boa cobertura de hardware, processo simples.
- Limitações: versões podem não ser as mais recentes; em casos específicos, atualizações podem reverter configurações ou trazer regressões.
Recomendação prática: use WU para controladores base (chipset, Bluetooth/Wi-Fi, áudio, controladores de barramento) quando houver descrição clara e versão estável. Para vídeo (GPU), prefira o fornecedor gráfico; para chipset/placa-mãe, prefira o site do fabricante. Em um cenário de atualizar drivers do PC com foco em estabilidade, pense no Windows Update como complemento, não como único “programa para atualizar drivers”.
Baixar no fabricante: o caminho principal
Quando a estabilidade importa, a rota oficial é melhor. Procure sempre o modelo exato e baixe do fabricante:
- Placa-mãe / Notebook (chipset): site do fabricante do seu modelo. Instale chipset primeiro — ele orquestra vários componentes.
- Placa de vídeo (GPU): NVIDIA/AMD/Intel — escolha Game Ready/Studio ou WHQL estável conforme o uso.
- Rede e Áudio: Realtek/Intel (LAN/Wi-Fi/Bluetooth/Áudio), pacotes WHQL e datas recentes.
- Periféricos: utilitários oficiais (Logi Options+, Razer Synapse etc.) só se precisar de funções extras; caso contrário, drivers nativos bastam.
Se seu modelo foi descontinuado: ainda assim, comece pelo site do fabricante (seção “legado/arquivos antigos”). Em notebooks, essa etapa é crucial. Só parta para alternativas se não houver pacote oficial disponível. Esse foco em drivers para Windows de fonte oficial reduz risco de erro que mais tarde vira gasto com suporte técnico.
Utilitários de terceiros: somente se…
…você souber exatamente o que será trocado e tiver o ponto de restauração criado. São úteis quando o fabricante não oferece pacotes claros, mas evite instalar tudo de uma vez. Revise item por item e mantenha o inventário para comparar depois.
Lembre que qualquer atualizador de drivers gratuito ou “programa para atualizar drivers” que prometa resolver tudo em 1 clique também consegue quebrar tudo em 1 clique. Use apenas como apoio, nunca como piloto automático para atualizar drivers do PC.
Rollback e desinstalação limpa (o que é, como fazer)
Rollback volta à versão anterior do driver mantendo o dispositivo instalado. Desinstalação limpa remove o driver (e, quando marcado, o pacote) para reinstalação “do zero”.
- Rollback: Win + X → Gerenciador de Dispositivos → dispositivo → Propriedades → Driver → Reverter driver (se disponível).
- Desinstalação limpa: mesmo caminho → Desinstalar dispositivo → marque “Excluir o software de driver deste dispositivo” → reinicie → instale o pacote correto.
- GPU (casos extremos): use limpeza dedicada (ex.: DDU) em modo seguro e reinstale WHQL do fornecedor. Se não souber o que está fazendo, evite.
Se preferir revisar técnicas de desinstalação e limpeza de sistema, veja:
Otimização cirúrgica do Windows e
Como limpar o PC para ficar mais rápido sem formatar.
Teste prático: confirmando se ficou bom
Vamos testar em 10–15 minutos com cenários reais:
- Rede: abra 15–20 abas (portal, web-app, vídeo 1080p) e execute um speedtest; observe latência e estabilidade.
- Áudio: reproduza um vídeo/stream e troque entre alto-falante, headset e HDMI sem cortes.
- Vídeo: vídeo 4K e um app 3D leve; verifique se não surgem artefatos/telas pretas.
- Bluetooth: pareie, reproduza áudio contínuo e teste distância; quedas indicam driver/energia.
- Eventos: Win → digite “Visualizador de Eventos” → Logs do Windows → Sistema; veja se aparecem erros de driver repetidos após a atualização.
Comandos e atalhos (com o que observar)
Como executar: Win → digite “PowerShell” → clique direito em Windows PowerShell → Executar como administrador → confirme o UAC (Sim) → janela “Administrador: Windows PowerShell” → cole o bloco inteiro → Enter.
Get-CimInstance Win32_PnPSignedDriver |
Select-Object DeviceName, Manufacturer, DriverVersion, DriverDate, DriverProviderName |
Export-Csv "$env:USERPROFILE\Desktop\drivers.csv" -NoTypeInformation -Encoding UTF8
O que observar: guarde o CSV como baseline. Depois de atualizar, gere outro CSV e compare DriverVersion/DriverDate.
devmgmt.msc
O que observar: nenhum ícone de alerta; em Propriedades → Driver, confirme versão e data.
Problemas comuns e como corrigir
Atualizar “de qualquer jeito” é convite a problemas. Principais armadilhas:
- Instalar tudo que aparece: causa regressões. Atualize com propósito (bug real, segurança, recurso).
- GPU via Windows Update: prefira NVIDIA/AMD/Intel direto, especialmente para jogos/edição.
- Sem ponto de restauração: dificulta voltar. Torne hábito criar antes de mudanças grandes.
- Áudio/BT intermitente: desinstale marcando “excluir software” e reinstale pacote oficial recente.
Veja também
- SSD SATA x NVMe: como escolher e instalar
- Dual-channel e XMP: como ativar e ganhar desempenho
- Otimização cirúrgica do Windows (inicialização, serviços e cache)
- SFC, DISM e testes de disco: quando usar
FAQ
Preciso atualizar drivers todo mês?
Não. Atualize quando houver benefício claro (correção, segurança, recurso) ou problema real a resolver.
Windows Update é suficiente?
Na maioria dos PCs, sim. Para GPU, chipset e algumas redes/áudio, o fabricante costuma entregar melhor estabilidade e recursos.
Programas que “atualizam tudo” valem a pena?
Só como último recurso e com ponto de restauração. Revise item a item; não aceite trocas “às cegas”.






